O lado B

O lado B

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Vinil da Capa

Bom, estou aqui nesse átimo, pra dizer deveramente sobre esse blog. Primeiro, vamos dar nomes as coisas; o Vinil, por ser uma coisa velha, mas que é o princípio de tudo que se tem hoje em dia, em relação a musica, e a Capa, por mostrar a minha cara; porque muita gente nesse país fica escusa, ou então quer ganhar muito dinheiro pra aparecer na "Caras". Já o real motivo desse blog, é pra deixar minha estupidez escancarada, para que assim, talvez, ela já não seja tão minha e tão estúpida. Mas o que me levou a criá-lo, foi sem dúvida, a oportunidade, que esse mundo não oferece mais, fico até estupenda e sendo assim, não irei deixar escapar essa chance, nem por vil sentimento que seja e de quem seja. Porque muitas vidas lutaram pra eu poder dizer o que eu quiser, nem que seja só pra eu ouvir, para não esquecer, em meio aos caos e gritos dessa nossa sociedade. Mas a grande pretensão disso tudo, com certeza, é que as pessoas que verem esse blog, possam-me conhecer um pouco, e assim talvez, se encontrar, ou ficar ainda mais confuso; duvidar de tudo, ou acreditar piamente, desde que tenhamos a consciência de que tudo, sempre, é conhecimento. E por meio deste, nesse novo caminho, tão pequeno e ao mesmo tempo com uma dimensão tão vasta, irei escrever palavras provocando as mentes alienadas e confortando as mentes salvas do sistema. Colocarei aqui também, velhos amigos de minha estante, do rádio e da televisão, junto com minha mente, tão juvenil, sarcástica, justa, protestante e repugnante. Sem mais o que dizer (agora) e sem mais âncoras, termino aqui sem saber se realmente estou certa dessa verdadeira intenção angelical, mas sem dúvida alguma do que um poeta disse uma vez: " enquanto houver burguesia, não vai haver poesia".

Amanda Miquelino - irmã gemea da dona do blog.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Em qualquer lugar do mundo.

Na velha cidade, onde até mesmo o marasmo é breve, as pessoas são escravas da rotina e de si mesmas. A alegria é vil, e o que de melhor elas têm é a vilania. Tudo se afasta do que é normal, pode até parecer clichê, mas o cediço ficou novo, e a descendência velha. A deslealdade é o único refúgio dos nativos, e a arrogância prepotente ficou para os governantes, e nisso, eu prefiro ser uma pessoa que evita o convívio social, pois para não desatinar, vou-me embora para um lugar solitário.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Dona

Se eu não fosse um  dia o que eu fui, eu não seria hoje o que eu sou. De todas as perguntas do mundo, com certeza a mais difícil de responder, é a "Quem sou eu", pergunta essa, que nem o Google se atreveria a responder. E é essa pergunta que nos levou a nascer, e a que vamos morrer sem saber a resposta. Nem mesmos os maiores filósofos, cientistas, e principalmente nossas mães, conseguiriam responder essa pergunta, e nós não estamos fora dessa. Mas nem por isso, podemos nos dar ao luxo de não tentar responder. Eu primeiramente, digo uma frase, que um dia um cara de Liverpool disse, "eu tenho maior medo dessa coisa de ser normal", posso ser tudo, menos convencional, minha mente, umas das poucas que não são alienadas, que é da geração Z, mais que vive os anos retrocedente, é, somos o passado disfarçado de presente. Sou a autenticidade, meio fajuta, e nada  pacata, sou o consumo de toda saudade, a verdade mais mentirosa do mundo, sou a extravagância tímida, a cólera do mundo. Sou o elogio falso, as máscaras das caras das pessoas, eu sou a súplica do riso, o teu lado romântico, eu sou o medo de não ser nada daquilo que você me fez sentir que eu era. Eu sou ao mesmo tempo,  minha melhor e pior companhia, Sou feita de silêncios, não é todo mundo que consegue compreendê-los. Sou feita pra quem sabe ver, pra quem sabe sentir, pra quem consegue me decifrar. Saiba que você pode me ganhar de todos os jeitos, mais me perder de todas as formas. Eu sou o que eu não era ontem, e amanhã eu vou ser o que eu sou hoje. Eu sou Aline, de todas, eu sou a Miquelino, eu sou a nova capa do vinil velho. Para saber mais de mim, somente me conhecendo. Prazer, eu sou a nova Aline aos 18 ..


Aline Miquelino, A Dona.

De: @coffeeandcigarettes

A nova moda tá no passado! Estamos usando o "usado". O papel, as roupas, as pessoas, tudo é reciclado.
Chega de estilo burguês, aqui tudo é xadrez, literalmente. A gente entra na sua mente. Ontem o hoje era o amanhã, e amanhã, o hoje será o ontem, olhe meu cabelo, minha franja e comentem. Ascendo um cigarro e tomo uma bebida, com uma musica antiga no rádio, criamos uma ideologia. Somos jovens velhos, de modê, alternativos, descolados, tatuados, com piercing, vivemos sem limites. Todos os sentimentos retalhados que encontramos no brechó, faz parte de um passado que agora pertence a nós. Vamos, me sigam, vamos pegar o metrô, andem comigo, do meu lado, somos retro.
                                              Italo Thiago, Diego José, Aline Miquelino e Amanda Miquelino

Moda retrógada

Moda vintage é uma moda retrógrada, uma recuperação de estilos dos anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960. Alguns estilistas atribuem ao retorno das modas setentistas, oitentistas e noventistas, certo teor "vintage", mas, por serem relativamente recentes, o termo não é devidamente atribuído a estas décadas. O resgate da moda "pin-up" é um excelente exemplo de "moda vintage". Roupas com tecidos propositalmente "desgastados" também são chamados vintage, justamente por ter uma aparência de usado, antigo, de outra época. Mas também sendo usada em outras épocas, a Moda vintage é um estilo único. Vintage não é tendência, por isso, nunca "sai da moda". Exemplo de moda vintage são os sapatos Oxford que é estilo "oldschool" (fazia parte de um uniforme da universidade de Oxford). As pin-ups Dita von Teese e também a Beth Boop também são exemplos de moda vintage.
Uma pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de erotismo. As mulheres consideradas pin-ups são geralmente modelos e atrizes. Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado pela primeira vez em inglês em 1941; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 1890. As imagens “pin up” podiam ser recortadas de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografia e assim por diante. Tais fotos apareciam frequentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês, pin up) de alguma forma. Posteriormente, pôster de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.


                                             Imagem 1: Pin-up


                                             Imagem 2: Vintage

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A arte de escrever

Descobri que para escrever bem, temos que apenas, escrever para nós mesmos, e não para os outros, e assim, você acaba escrevendo pra todo mundo. Chega de chavão, estou cansada das mesmas mentes fechadas e egoístas, eu quero mesmo é dar minha opinião!